O Sindicato Democrático dos Professores da Madeira, tal como já tinha acontecido com a outra estrutura sindical regional, o SPM, manifesta-se crítico face à notícia vinda a público que transforma a verba que os docentes irão receber, em dezembro, correspondente ao descongelamento de carreiras, como um segundo “subsídio de Natal”.

Refere o SDPM que “na senda do que tem sido habitual na imprensa escrita da RAM assistimos novamente a uma notícia ardilosa, reveladora de uma tremenda ignorância sobre o tema, visando apenas desinformar e denegrir a imagem de toda uma classe profissional. Tal exercício é falso nos seus pressupostos e nos seus fundamentos pois considera eventuais progressões e reposicionamentos na carreira, que já deveriam ter ocorrido ao longo do corrente ano em virtude do descongelamento das carreiras da função pública e que, por mera inércia da tutela não ocorreram ainda (ao contrário de outras áreas da função pública), como um ‘subsídio’ ou uma qualquer benesse”.

É referido ainda que os docentes “… em janeiro voltam a receber o pagamento referente a 545 dias….”.  Ora, os referidos 545 dias correspondem à recuperação faseada de tempo de serviço congelado, que será contabilizado na carreira e no respetivo escalão em que cada docente se encontra, não havendo lugar ao pagamento de qualquer valor monetário, mas somente à contabilização de tempo de serviço”.