O longo ordálio dos discursos e das cerimónias que assinalaram os 600 anos da “descoberta” no Porto Santo, e que contaram com a magna presença do presidente da República, provou ser demasiado para o bispo do Funchal, D. António Carrilho. A ajuizar pela imagem (e dizem que as imagens não mentem) o prelado sucumbiu ao sono dos justos. Nem o habitual “charme” e movimentação que Marcelo Rebelo de Sousa costuma imprimir às cerimónias públicas onde aparece parece ter sido o suficiente para retirar o tédio a esta celebração. Mas damos-lhe o benefício da dúvida. Talvez D. António Carrilho estivesse simplesmente a meditar nos casos que têm dado que falar na sua Diocese, e nas suas contestadas decisões.