Tempo médio de atravessamento no Funchal é menos de 10 minutos, diz o vereador Bruno Martins

Paulo Cafôfo
O vereador Bruno Martins, na imagem com o presidente e vice presidente da CMF, disse que “o trânsito do Funchal não só funciona, como diferencia o concelho pela positiva, quando comparado a muitas outras cidades portuguesas”. Foto Rui Marote

“As contagens provaram que, pese as intervenções temporárias em curso nalgumas artérias da Baixa, o tempo médio de atravessamento destas situa-se abaixo dos 10 minutos, o que é perfeitamente razoável, tendo em conta a dimensão e as particularidades de uma cidade como o Funchal”, explicou o vereador Bruno Martins, que tem o pelouro da Mobilidade Urbana no concelho do Funchal, durante o debate de hoje na Assembleia Municipal.

A Câmara Municipal debateu hoje, em sessão específica da Assembleia Municipal, a Mobilidade Urbana no concelho e o Executivo apresentou, entre outros, os dados mais recentes de contagens nos trajetos típicos de entrada e saída do centro do Funchal, efetuadas já neste mês de outubro.

Paulo Cafôfo
Câmara de Cafôfo dá números positivos do trânsito no Funchal. Foto Rui Marote

Para o autarca, “este debate específico foi uma boa oportunidade para desconstruir alguns mitos, porque permitiu ao Executivo apresentar dados muito concretos sobre a realidade do Funchal, que é uma cidade de referência a nível nacional em termos de gestão de tráfego e no que respeita à qualidade de vida da população ativa.”

Bruno Martins acrescentou que “não é por acaso que, pese as diversas obras que estão em curso no centro da cidade, algumas da parte da Autarquia, algumas da parte do Governo Regional, os tempos médios de viagem continuam a ser baixos; isso deve-se a uma série de medidas que temos implementado ao longo dos últimos anos, no sentido de otimizar a gestão do trânsito na cidade, muitas das quais de forma completamente inédita no Funchal.”

O vereador salientou, na ocasião, que “o trânsito do Funchal não só funciona, como diferencia o concelho pela positiva, quando comparado a muitas outras cidades portuguesas. Não tenho dúvidas de que a população reconhece isso e que não se deixa influenciar por acusações ligeiras, que têm como único objetivo criar focos mediáticos onde eles não existem.”