PS-M diz que Albuquerque “reconheceu “insustentabilidade da Saúde na Madeira” porque “já vamos no terceiro secretário”

Em virtude das declarações do presidente do Governo, ontem, a propósito da remodelação governamental no Governo da República, apontando a “situação insustentável”, “situação de ruptura” dos hospitais nacionais, “ao contrário da saúde na Madeira, onde o reforço efectivo tem melhorado a prestação dos cuidados de saúde, o grupo parlamentar do PS-Madeira emitiu um comunicado em que contraria essas afirmações.

Dizem os socialistas que “se a saída do Ministro da Saúde se deve a uma “situação insustentável”, isto quer dizer que a insustentabilidade é três vezes pior cá na Madeira que lá no Continente porque já vamos no terceiro Secretário substituído por Albuquerque; Deduzimos, assim, que Miguel Albuquerque sabe do que fala e como tal, reconhece o desastre que tem sido a sua Governação na área da Saúde, como é patente pela entrada e saída de diferentes Secretários Regionais com esta pasta”.

Na perspetiva do PS “afirmar que há “situação de ruptura” dos hospitais nacionais e ao mesmo tempo enviar cada vez mais doentes para Lisboa demonstra que o Presidente do Governo mente sobre esta matéria; Fica claro que o Presidente do Governo dedica-se à politiquice barata, não tem sentido de Estado, deixou de governar e delegou essas funções no Vice-Presidente, como tem sido patente pela falta de conhecimento dos diferentes dossier da Governação que reiteradamente demonstra”.

O PS-M refere, ainda, que “o Diário de Notícias dá conta que faltam medicamentos no Hospital da Madeira, contrariando as afirmações do Presidente do Governo e demonstrando a falta de coordenação e investimento na Saúde dos Madeirenses”, apontando mais à frente que “o Governo ao assumir funções em 2015 tinha em lista de espera para cirurgias 16.000 utentes. Hoje já ultrapassam os 18.000 utentes, nesta situação, o que demonstra o caos que Governo de Miguel Albuquerque introduziu na Saúde”.

Dizem os socialistas que “o PSD colocou no seu programa de Governo que iria criar o cheque cirurgia para resolver o grave problema das listas de espera para Cirurgia, até ao momento não implementou, bem como comprometeu-se em avançar com prazos máximos para cirurgias, nomeadamente 60 dias para doenças oncológicas e 180 dias para outras patologias e até ao momento não cumpre, entre outras medidas que nunca foram implementadas”.