Médico não estava na reanimação dos comandos que morreram no curso 127 entre eles o madeirense Hugo Abreu

Campus
O julgamento decorre no Campus de Justiça, em Lisboa.

O medico do curso de comandos onde participavam Dylan da Silva e o madeirense Hugo Abreu, que acabaram por morrer, estava ausente no momento das manobras de reanimação, na altura feita por dois enfermeiros.

Foi esta, pelo menos, a versão do comandante da companhia, hoje ouvido no Campus de Justiça, onde decorre o julgamento de 18 militares, referindo, também, não ter visto quisquer abusos por parte dos instrutores e que a quantidade de água foi aumentada em função das elevadas temperaturas que se faziam sentir durante o dia, à volta dos 40 graus.

Os oito oficiais, oito sargentos e três praças, todos militares do Exército do Regimento de Comandos estão acusados de 539 crimes de abuso de autoridade por ofensa à integridade física.

Dylan da Silva e Hugo Abreu tinham 20 anos de idade. Outros instruendos sofreram graves lesões no 127º curso de comandos, em Alcochete, a 4 de setemebro de 2016.