“Caos na recolha de análises” no Hospital e no Centro do Bom Jesus, sindicato culpa SESARAM

Centro de Saúde Bom Jesus 2
Sindicato fala em “caos” na recolha de análises e responsabiliza o SESARAM.

Quem faz a denúncia é a delegação Regional do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS-Madeira), num comunicado emitido esta noite, onde lamenta “os constrangimentos à realização de exames de análises clínicas, que os utentes do Laboratório de Patologia Clínica (Hospital) e do Centro de Saúde do Bom Jesus, têm sido alvo desde o inicio do mês de agosto e aos quais os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT) são completamente alheios, e cuja responsabilidade deve ser assacada ao Conselho de Administração do SESARAM, E.P.E. e à direção do respetivo serviço”

A nota daquele sindicato fala num “caos que reina nestes 2 centros de recolha de amostras” e diz que o mesmo só acontece porque os técnicos “nunca participaram na solução do problema, que é sobretudo de gestão operacional.  Não é dentro dos gabinetes, longe daquilo que é realidade do dia-a-dia, que se pode resolver problemas que quem está todos os dias no terreno sabe e pode resolver com maior ou menor dificuldade”.

Num comunicado assinado pelo dirigente sindical responsável pela delegação na Madeira, Roberto Paulo Silva, o sindicato enaltece “o sangue frio com que os diferentes grupos profissionais (TSDT, Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais) têm demonstrado nestas ultimas semanas, que se têm revelado verdadeiramente desafiantes”

Aos utentes, o sindicalista pediu que não se dirigissem a estes centros de colheita sem marcação, “até porque e segundo alguns rumores, parece que deixarão de ser atendidos sem prévio agendamento”.

Ao Conselho de Administração do SESARAM, E.P.E., o STSS-Madeira dá conta que “os TSDT sabem como resolver os problemas com que se deparam no exercício diário das suas funções e que neste, como em todos os outros casos, se encontram disponíveis para encontrar as melhores soluções, sobretudo indo de encontro aquilo que os utentes pretendem dum serviço de qualidade”.

Esta posição dos Técnicos de Diagnósticoe  Terapêutica surge num contexto de outras posições públicas assumidas por responsáveis sindicais de outros grupos profissionais de Saúde, designadamente médicos e enfermeiros, apontando algumas situações que indicam anomalias de funcionamento em alguns serviços de saúde na Região, contrariando afirmações do secretário regional e do Governo, que têm vindo reafirmar que o Serviço de Saúde tem apresentado resultados positivos e demonstra eficácia de funcionamernto.