A edil pontassolense, Célia Pessegueiro, apresentou hoje de forma pública na reunião de Câmara que hoje se realizou, um relatório à ETAR da localidade, na qual, afirmou, já há sete anos não se registava nenhuma intervenção. A Câmara Municipal, afiançou, e pode ler-se no relatório, que a autarquia não estava até agora a cumprir com os deveres de tratamento das águas: “A ETAR, segundo informação local encontrava-se desactivada a cerca de sete anos com todos os inconvenientes inerentes a esta condição, como o envelhecimento precoce dos equipamentos e acumulação de detritos ao longo das zonas de tratamento. Numa fase inicial foi realizada a limpeza geral da instalação, que se iniciou no dia 9 de Junho de 2018, que decorreu até ao dia 20 de Junho de 2018, como resultado, foram retirados 7.200 kg de resíduos”, reza o relatório da empresa “Luságua”.

A Câmara de Célia Pessegueiro diz ter esbarrado com uma “não resposta” do Governo Regional, quando a Secretaria do Ambiente e dos Recursos Naturais negou qualquer responsabilidade. A autarca socialista, no entanto, entende que a SRARN deveria querer saber saber se as águas residuais estavam a ser mandadas para o mar sem qualquer tipo de tratamento, tendo exercido alguma fiscalização durante os anos em que a ETAR esteve sem manutenção.

A Câmara Municipal da Ponta do Sol quer agora, no próximo ano, conseguir colocar a ETAR em pleno funcionamento.