CDS saúda “plano B” de Calado mas quer que GR baixe os preços dos passes de autocarros na RAM

 
O CDS pronunciou-se ontem sobre o “plano B” de Pedro Calado, considerando que a estratégia posta em marcha pelo Governo Regional para assegurar a mobilidade área dos estudantes madeirenses no continente, com direito a quatro viagens por ano, pagando apenas a tarifa de 65 euros, com as agências a suportarem o custo total da viagem e o Executivo madeirense a garantir a liquidação dos bilhetes emitidos no prazo der 15 dias, é positiva.
Rui Barreto, no entanto, aproveitou a proposta governamental para recordar ao Executivo que agora é preciso tratar da “equidade social” entre estudantes do ensino superior.
“Este plano é tão importante que obriga o Governo Regional a corrigir o preço do passe para o transporte colectivo de passageiros dos estudantes na Região Autónoma da Madeira”, referiu para explicar a proposta do seu partido: “Não é razoável que um estudante madeirense em Lisboa pague 65 euros e um estudante da Universidade da Madeira que reside no Curral das Freiras pague 88 euros, 72 euros se vive no Santo da Serra,  92 euros se vem da Calheta mais de 100 euros se mora em Santana. O CDS tem na Assembleia Legislativa da Madeira uma proposta muito clara e desafia o Governo a incluí-la no próximo Orçamento da Região, para que haja apenas um passe social no Funchal com um valor máximo de 30 euros e um outro, para o resto da Região, com um preço máximo de 50 euros.”
Rui Barreto diz que este é o momento para o Executivo introduzir “coesão territorial e justiça social” porque um estudante da Universidade da Madeira não poderá pagar mais pelo transporte terrestre do que paga um estudante madeirense por uma passagem aérea. “O Governo deve corrigir esta situação já no próximo Orçamento”, desafia o líder centrista, notando que a Ilha de Tenerife, em Canárias, está a implementar um “passe único” de 47 euros nos transportes públicos terrestres para ser utilizado em toda a Ilha, sem limitação de viagens.