Albuquerque promete no Caniçal que Orçamento de 2019 terá verbas para a renovação da frota pesqueira

Fotos Miguel Moniz/Governo Regional.

O Governo Regional vai, já em 2019, apoiar os armadores na renovação das frotas de pesca. O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque garantiu hoje, ainda, no Caniçal, auxílios à pesca e aos pescadores.

O chefe do Executivo reiterou que o seu Governo dará início à renovação de embarcações da pesca do atum e da espada, inscrevendo, para esse efeito, verbas no Orçamento da Região para 2019, tendo em vista apoiar os empresários do setor nessa intervenção a desenvolver na frota madeirense.

A generalidade das embarcações, nomeadamente as da pesca do peixe espada, têm cerca de 40 anos pelo que, releva Miguel Albuquerque, esta é, não só uma questão de eficácia, mas, sobretudo, de segurança das tripulações.

Por outro lado, o governante – que falava à margem da Festa de Nossa Senhora da Piedade, no Caniçal, onde participou – recorda os esforços encetados pelas Regiões Ultraperiféricas, no sentido de sensibilizar a Comissão Europeia para a necessidade imprescindível de o próximo quadro comunitário poder apoiar a renovação das frotas destas regiões, onde se incluem a Madeira e os Açores.

«É uma ideia absurda a União Europeia vedar o acesso a fundos para a renovação da frota», vincou o líder do executivo madeirense.

«Já tivemos aqui diversas discussões. A Comissão do Parlamento Europeu esteve aqui, na Madeira, em visita, presidida, aliás, pelo filho do antigo presidente da Polónia, Lech Walesa. Já falei com o presidente Juncker sobre esta questão. E já falei com as comissárias, designadamente Corine Cretu. E é fundamental que o próximo quadro comunitário de apoio tenha verbas para podermos proceder à renovação», indicou, sinalizando os contactos encetados em Bruxelas.

Para Miguel Albuquerque, esta é uma matéria devidamente sinalizada junto da União Europeia e acerca da qual a Região Autónoma não pode nem vai ceder.

O governante enalteceu ainda o excelente resultado da Pesca em 2017, sublinhando que 2018 não chegou aos mesmos níveis, mas também foi globalmente positivo.