A parlamentar referiu recebido inúmeras queixas de emigrantes que regressaram à Região com licenciaturas e que não conseguem exercer a sua profissão porque não lhes são concedidas as equivalências, tendo, por isso, mais dificuldade em ser absorvidos pelo mercado de trabalho.
“Existem jovens venezuelanos com habilitações impedidos de exercer a sua profissão, porque as suas licenciaturas não são válidas em Portugal. No entanto, as licenciaturas das universidades espanholas, inglesas, americanas, são reconhecidas com toda a facilidade no nosso país. Qual a razão desta descriminação ?”, questionou, criticamente, Raquel Coelho.
A deputada considerou que se as entidades públicas tivessem elaborado e aplicado um plano de contingência para os emigrantes venezuelanos, atempadamente, a transição poderia ser mais pacifica, principalmente, em situações que apenas estão dependentes da desburocratização de determinados processos como é o caso das equivalências dos cursos universitários.