Raquel Coelho defende desburocratização das equivalências para os emigrantes venezuelanos

A deputada trabalhista Raquel Coelho apelou hoje, na Assembleia Legislativa da Madeira, às instâncias governativas da Região e da República para o reconhecimento dos cursos superiores dos luso-descendentes que regressaram da Venezuela.

A parlamentar referiu recebido inúmeras queixas de emigrantes que regressaram à Região com licenciaturas e que não conseguem exercer a sua profissão porque não lhes são concedidas as equivalências, tendo, por isso, mais dificuldade em ser absorvidos pelo mercado de trabalho.

“Existem jovens venezuelanos com habilitações impedidos de exercer a sua profissão, porque as suas licenciaturas não são válidas em Portugal. No entanto, as licenciaturas das universidades espanholas, inglesas, americanas, são reconhecidas com toda a facilidade no nosso país. Qual a razão desta descriminação ?”, questionou, criticamente, Raquel Coelho.

A deputada considerou que se as entidades públicas tivessem elaborado e aplicado um plano de contingência para os emigrantes venezuelanos, atempadamente, a transição poderia ser mais pacifica, principalmente, em situações que apenas estão dependentes da desburocratização de determinados processos como é o caso das equivalências dos cursos universitários.

Raquel Coelho garante que desburocratizar o processo das equivalências dos cursos universitários iria “dignificar” a vida dos que regressaram.