As declarações foram prestadas ao site do Rali Vinho Madeira, onde o atual líder do Campeonato da Madeira de Ralis Coral 2018, João Silva, confessou estar “confiante” para esta edição da prova, prometendo que vai lutar pela vitória.

“Nós temos como objetivo a vitória, depois do pódio que alcançámos o ano passado, também o ano passado serviu para percebermos o quão competitiva é esta prova, quantos imponderáveis acontecem ao longo do rali e quão difícil é gerir uma prova desta dimensão e com esta categoria de pilotos a concorrer pela vitória, logo as nossas expetativas são andar entre os principais pilotos porque foi para isso que trabalhámos, mas temos a consciência de que vai ser um desafio muito difícil e vamos ter de construir este resultado prova a prova”, apontou.

Em relação ao Campeonato da Madeira de Ralis, que lidera a apenas um ponto do segundo classificado, Alexandre Camacho, João Silva vincou que também é “muito importante”. “Começámos muito fortes, em três provas cimentámos bastante a liderança, na última prova não nos correu tão bem e mantivemos a liderança pela margem mínima de um ponto, gostaríamos muito de terminar esta prova ainda na liderança do campeonato, com o bónus de sermos os melhores madeirenses e ganharmos na geral, foi para isso que trabalhámos”, referiu, sublinhando que a viatura está afinada e que a dupla João Silva/Victor Calado está “confiante”.

José Pedro Fontes de regresso

José Pedro Fontes está de regresso ao Rali Vinho da Madeira e foi o melhor no Shakedown desta manhã (ao volante de um Citroen C3 R5, o piloto, navegado por Paulo Babo, fez o tempo de 01:52,1). Depois de uma ausência forçada, no ano passado, devido a um acidente. Mas esse contratempo não impede que chegue à Madeira cheio de vontade de lutar pela vitória.

Também ao site da prova, disse que vai “lutar pela vitória, vamos estrear aqui o nosso novo C3, mas já fizemos um rali com ele, não temos a experiência que tínhamos no DS3, mas acreditamos que o carro também possa ser melhor”, referiu.

Em termos de Campeonato de Portugal de Ralis, o piloto confessou que “não está a correr de feição”. “Temos tido alguns problemas, por isso a estratégia é tentar ganhar cada rali até ao final do ano e preparar o próximo ano”, confessou.

Rali com sabor “amargo” em 2017

O gabinete de comunicaçãol do Rali lembrou que “foi um Rali Vinho da Madeira amargo, o de 2017 para Miguel Nunes. Num momento em que ia à frente na prova, devido a um disco de travão partido no seu Hyundai i20R5, o piloto teve de desistir, um murro no estômago que este ano não quer voltar a sentir”.

O piloto, em declarações ao site da prova, considerou que “em termos de resultado final, esperamos que este ano seja diferente, mas em termos de performance, se estivermos como no ano passado, será muito bom porque acho que estivemos muito bem nessa parte, vamos a ver, isto é como uma lotaria, de ano para ano as condições mudam, os carros evoluem, nós tentámos fazer o melhor e esperamos estar na prova a um bom nível”, sublinhou.