CDS diz que “não se deve criar falsas expectativas” quanto ao voto dos emigrantes madeirenses

O CDS veio hoje, pela voz de Lopes da Fonseca, abordar a questão recentemente debatida no âmbito do Fórum Madeira Global, respeitando à possibilidade do voto dos emigrantes para a Assembleia Legislativa da Madeira, que é importante “não criar falsas expectativas”.

“Só alterando a Constituição”, alertou Lopes da Fonseca, tal viria a ser possível. “Não basta dizer que queremos que os nossos emigrantes votem para a ALRAM. O CDS já há cerca de quinze anos que defende a possibilidade da criação dum círculo que preveja a possibilidade dos nossos concidadãos que vivem fora da Região, nestes países da diáspora votarem nas eleições regionais”, sublinhou.

“É preciso que os processos se façam legalmente”, disse o deputado, assegurando que o seu partido “está na linha da frente” da intenção de estender o voto aos emigrantes.

“Não vai ser possível rever a Constituição ainda nesta legislatura, porque se aproximam três actos eleitorais”, referiu. O CDS promete trabalhar na próxima legislatura, quer na RAM, quer na República, para que se possa rever a Constituição e o Estatuto Político Administrativo da RAM, que preveja um círculo de deputados eleitos pelos madeirenses na diáspora.