PSD responde ao PS e diz que quem tem as prioridades subvertidas são os socialistas

O PSD reagiu já às críticas socialistas hoje feitas ao Governo Regional e às grandes obras, considerando que “as prioridades do PS é que estão subvertidas”. Diz um comunicado do partido neste momento no poder executivo na Região que a aprovação do Orçamento Rectificativo para este ano só foi possível graças à consolidação das finanças públicas e às boas práticas orçamentais e reforçou em 49,9 milhões de euros as políticas de apoio ao emprego, à habitação e à educação dos madeirenses.

“Metade do Orçamento Regional é canalizado para a Saúde e a Educação, um sinal inequívoco da sensibilidade social e política do PSD/Madeira”, salienta uma nota de imprensa, na qual se salienta que “a economia regional cresce há 59 meses consecutivos”. Para os social-democratas, as queixas socialistas são infundadas.

“A confusão que o PS lança sobre as obras públicas é pura maldade ou completa ignorância sobre a importância de obras como: a construção e a recuperação de escolas, a construção e a recuperação de centros de saúde ou a construção e a recuperação de bairros sociais, investimentos sociais que acontecem em toda a Região e que são prioritários para o bem-estar da população”, garante o PSD-M. “O mesmo se sucede com algumas das obras que estavam paradas e que foram retomadas e, algumas delas, já concluídas”.

Os social-democratas afirmam ainda que a RAM é a única parcela do país que não apresenta défice há cinco anos consecutivos. “Preocupante parece ser, sim, a situação do país, como o FMI tem, repetidamente, avisado”, comentam.

“Entende-se o drama socialista. Quem antes apregoava que nada se fazia, vê-se agora confrontado com a realidade: os investimentos avançam, as promessas são cumpridas, as contas estão consolidadas”, exulta o PSD.

“Claro que se o PS ajudasse, é provável que se pudesse fazer ainda mais. Bastava que exigisse junto de António Costa e da Geringonça que a Região pagasse menos juros sobre o empréstimo, que nos fosse devolvida a sobretaxa do IRS, que se pagasse os 30,5 milhões de euros prometidos na altura dos incêndios, que se regularizasse a dívida dos subsistemas de saúde ou que se inscrevesse dinheiro para o Novo Hospital no Orçamento do Estado, por exemplo”, aponta o partido. E insiste: se o PS ajudasse, poderia influir junto da República e da governação socialista da nação a assumpção das despesas com o ferry, com o helicóptero de combate aos incêndios, com o passe dos estudantes ou com o avião-cargueiro, “naquilo que são atribuições inequívocas do Estado não cumpridas por este, mas assumidas pelo Orçamento Regional”.