O número de consultas de medicina dentária e de higiene oral realizadas no Centro de Saúde de Machico cifram-se em 2342, ao fim do primeiro ano de actividade naquele concelho. A equipa, refere uma nota de imprensa, é composta pelo médico dentista, João Teixeira, e pelas assistentes, Helena Vieira e Susana Nunes. O gabinete está instalado no primeiro piso do Centro de Saúde de Machico e está equipado com todos os materiais necessários, incluindo raio X, refere uma nota.

De segunda a sexta, são realizadas, em média, 12 consultas por dia. A maior parte são actos médicos programados, mas caso alguma criança necessite, com alguma urgência, de ser observada no âmbito de saúde oral, os técnicos estão receptivos a observá-la e dar a melhor orientação possível. Beneficiários destas consultas são também as grávidas que integram o programa regional, no âmbito da saúde oral, “Alimentar Sorrisos”.

Os profissionais afectos a esta área estão em perfeita harmonia com os restantes elementos que integram a equipa do centro de saúde de Machico e como tal, todos foram chamados, no passado dia 10 de Julho de 2018, para apagar as velas do primeiro ano de actividade da Medicina dentária naquele centro de saúde.

Depois dos Centros de Saúde do Porto Moniz e Porto Santo, Machico foi um dos primeiros concelhos a beneficiar do alargamento das consultas de medicina dentária, prossegue o comunicado do SESARAM.

Até ao dia 10 de Julho, as crianças residentes neste concelho e Santana tinham que se deslocar ao Centro de Saúde do Bom Jesus, Funchal, para efectuar as suas consultas de medicina dentária e/ou de higiene oral. Actualmente, a maioria das crianças residentes nestes dois concelhos é acompanhadas naquele centro de saúde, pelo médico dentista João Teixeira e a sua equipa.

O objectivo a médio e a longo prazo é abranger a totalidade da população infantil, indo assim ao encontro das metas definidas pela Organização Mundial da Saúde, a Federação Dentária Internacional e pela International Association for Dental Research: “80% das crianças com 6 anos de idade estejam livres de cáries e aos 12 anos o índice CPOD (dentes com cáries, tapados ou perdidos) deverá ser inferior a 1,5”, meta essa definida a alcançar até 2020.