Rubina Leal diz não ser verdade que todos os complexos e praias do Funchal estão operacionais

PSD dá o exemplo da praia do Gorgulho. Foto DR

A manutenção e gestão das praias e dos complexos balneares do Funchal são da inteira responsabilidade da Câmara Municipal do Funchal (CMF), através da empresa Frente-Mar, conforme está estipulado pela lei, disse hoje Rubina Leal, que acusa o presidente da Autarquia funchalense, Paulo Cafôfo, de tentar imputar os seus fracassos a terceiros.

“A empresa Frente Mar tem receitas próprias e tem a total responsabilidade de fazer a manutenção das praias e dos nossos complexos balneares. Não se compreende como é se tenta atirar poeira para os olhos das pessoas, como é que se tenta sempre imputar a outros a responsabilidade que a Câmara deve ter”, apontou a vereadora do PSD.

“Não é verdade quando [Paulo Cafôfo] diz novamente que todos os seus complexos e praias estão operacionais. Não é verdade”, garantiu a vereadora social-democrata exemplificando com a praia da Barreirinha, cujo elevador não funciona, e com a Praia do Gorgulho cujas águas estão interditas a banhos.

“Não se pode admitir que o senhor presidente da Câmara diga que todos os complexos balneares sob a alçada da Câmara Municipal do Funchal estão operacionais e acessíveis, quando faz uma obra no complexo balnear da Barreirinha, mas deixa uma vez mais o elevador sem estar a funcionar e sem permitir que as pessoas com mobilidade reduzida possam ter acesso a esta praia.”

Em relação à Praia do Gorgulho, Rubina Leal verifica que está num “estado lastimável” e que “mais uma vez” a qualidade das águas é imprópria para banhos.

“A Câmara tem de monitorizar e tem de saber as causas desta mesma poluição. Deve preocupar-se com a qualidade das águas que podem contaminar as praias adjacentes”,

Rubina Leal lembrou que o executivo passou os parcómetros para a tutela da Frente-Mar, com o argumento de que as receitas arrecadadas tornariam esta empresa municipal autossuficiente. No entanto aquilo que se verifica nos complexos balneares e praias do Funchal são obras inacabadas, falhas na acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida e águas balneares impróprias para banhos.