O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque foi bem recebido, ontem, pelos madeirenses e forasteiros que se deslocaram ao Paúl do Mar, para a Festa da Lapa.
Miguel Albuquerque disse que o evento é importante para a economia local, relevando a necessidade de se apoiar aquele género de iniciativas, até como forma de manifestação cultural do povo madeirense.
O presidente do Governo Regional demorou quase três horas a visitar o recinto da feira, sempre interrompido por populares que queriam falar, cumprimentar e tirar uma selfie.
No recinto estavam milhares de pessoas e foram mais do que muitas as que fizeram questão de pedir ao presidente para que se sentasse com elas. Pedido prontamente aceite por Miguel Albuquerque, com as pessoas a quererem saber se o presidente estava a gostar do evento, se gostava de lapas.
Mobilidade: Uma pouca vergonha a votação do PS
À margem da festa da lapa, Miguel Albuquerque disse que a postura do PS-M não surpreende, face a tantas vezes em que vota e está contra os interesses dos Madeirenses e Porto-santenses.
“Uma pouca-vergonha”, que, no entanto, já não surpreende, face à postura que o Governo da República e o PS têm revelado para com a Madeira. Esta foi a reação, ontem, do presidente do executivo madeirense, quando confrontado, pela Comunicação Social, acerca da posição do PS, anteontem, no parlamento nacional.
Os socialistas foram os únicos a votarem contra a proposta do parlamento madeirense de alterar o modelo de subsídio de mobilidade aérea-
Falando à margem da Festa da Lapa, no Paúl do Mar, que ontem visitou, Miguel Albuquerque acusou o PS-M de estar a ser «telecomandado por Lisboa» e de «não ter nenhuma capacidade, nem nenhuma determinação para defender a Madeira e os madeirenses».
«O que se vê na verdade é que, quer o líder do PS-Madeira, quer o putativo candidato a presidente do Governo Regional são incapazes de falar uma palavra na defesa da Madeira», realçou, acrescentando que aqueles “não abrem a boca relativamente ao que se passou e continua a se passar com a TAP, não abrem a boca relativamente aos 30 milhões e, agora, os deputados madeirenses eleitos pelo PS tiveram o desplante de votar contra uma proposta aprovada, por unanimidade na Assembleia Regional, no sentido de garantir que os madeirenses e porto-santenses, quando se deslocam ao continente, pagam apenas o valor real da passagem e não têm que adiantar os 200 e 300 euros como tem acontecido».
