Vice revela que a Câmara do Funchal tem o passivo mais baixo dos últimos 17 anos

CMF contas consolidadas
A capacidade de endividamento do Município do Funchal é, neste momento, de cerca de 54 milhões de euros.

As contas consolidadas do Funchal foram aprovadas com resultados positivos de 2,6 milhões de euros, bem como com uma diminuição da dívida em 8,9 milhões de euros. “A Câmara do Funchal tem, assim, neste momento, o passivo mais baixo dos últimos 17 anos, seguindo a tendência de redução desde que o atual Executivo se encontra em funções, mercê de uma gestão rigorosa e criteriosa dos recursos financeiros do Município, que foi mais uma vez reconhecido pelas forças políticas que compõem esta Assembleia.”, disse Miguel Gouveia, vice presidente da autarquia.

A Assembleia Municipal do Funchal aprovou as contas consolidadas, que são a junção das contas da Autarquia, com as das suas duas empresas municipais, a Sociohabitafunchal e a Frente MarFunchal, com os votos a favor do Grupo Municipal Confiança e do CDS, e com a abstenção da CDU e votos contra do PSD. O JPP votou favoravelmente, mas apresentou declaração de voto onde solicita uma auditoria operacional às Contas e aos Recursos Humanos.

O Vice-Presidente da CMF, Miguel Silva Gouveia, registou que “depois de um começo algo atribulado desta Assembleia Municipal, finalmente chegamos a discutir aquilo que efetivamente interessa e que deve ser valorizado na gestão da cidade do Funchal.”

Miguel Gouveia acrescentou, igualmente, “que a capacidade de endividamento do Município do Funchal é, neste momento, de cerca de 54 milhões de euros, o que nos permite olhar com cada vez mais esperança para o futuro, numa lógica de reforço do investimento nos próximos anos.”

A Assembleia Municipal do Funchal também aprovou hoje, por unanimidade, a contração de um empréstimo de médio e longo prazo para aplicação na liquidação antecipada do PAEL – Programa de Apoio à Economia Local, o regaste de 28,4 milhões de euros que, no caso do Funchal, foi assinado em 2012 por Miguel Albuquerque, então Presidente da Câmara, com o objetivo de proceder à regularização do pagamento de dívidas a fornecedores.