BE diz que “só o seu crescimento pode garantir uma verdadeira alternativa política” na RAM

Paulino Ascenção acusa Governo Regional de ficar “subserviente a interesses privados”.

O Bloco de Esquerda veio hoje afirmar que só o crescimento deste partido pode garantir uma verdadeira alternativa política na Madeira.
“O PSD de Miguel Albuquerque está enfraquecido e, pela primeira vez, é possível retirar a direita do governo. O PS decidiu candidatar Paulo Cafôfo … uma candidatura estritamente partidária e cujo programa se alinha com os interesses económicos dominantes … Um governo do PS, a sós ou com o CDS, estaria limitado a uma alternância incapaz de romper com os sectores rentistas e a promiscuidade entre público e privado…”, refere um extrato do ponto 13 da moção “A” relativa às eleições regionais de 2019.

A moção “Por um Bloco mais forte para mudar o país” tem por primeiros subscritores Catarina Martins coordenadora do partido, Pedro Filipe soares, líder parlamentar e Marisa Matias, eurodeputada e ex-candidata presidencial. É aberta à subscrição de todos os bloquistas, e foi formalizada ontem, 25 de Junho, contando já com mais de 1.100 subscritores:

Esta moção, refere Paulino Ascensão, coordenador do BE na Madeira, está em sintonia com a estratégia aprovada na convenção regional de 4 de Março para os próximos desafios eleitorais “e por isso conta com o meu apoio pessoal”. Deverá merecer o apoio dos bloquistas madeirenses empenhados em afirmar o papel do BE na política regional, enquanto força autónoma defensora do povo trabalhador e insubmissa face aos interesses dos poderosos lobis privados, concretiza.

No ponto 13 da moção refere-se que “a Madeira permanece uma das regiões mais desiguais e com maiores índices de pobreza do país. O governo regional, incapaz de responder à crise social e económica da região, esconde-se na estafada responsabilização do governo da República para esconder a sua inacção e subserviência aos interesses económicos instalados na região”.