O Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) informou hoje que, no seguimento da proposta de recuperação do tempo de serviço, a ser concretizada em sete anos e com início no dia 1 de Setembro de 2019, apresentada pela Secretaria Regional de Educação na passada segunda-feira, a Direcção da estrutura sindical resolveu ouvir os seus sócios sobre a possibilidade de se levantar a greve convocada pelo SPM no dia 25 de Maio.

Diz o comunicado assinado pelo coordenador do SPM que o processo de auscultação contou com uma enorme participação (504, em menos de 24 horas), e foi claro quanto à opinião dos sócios sobre o levantamento da greve às avaliações: 85% de votos favoráveis e apenas 15% contra. Por isso, o SPM deliberou levantar a greve às avaliações, que tinha sido convocada através de um Pré-aviso, enviado no passado dia 25 de Maio.

“No entanto, desviando-se o modelo apresentado daquele que o SPM defende em dois aspectos centrais (4 anos, no máximo, para a recuperação de todo o tempo de serviço congelado, com início no dia 1 de Janeiro de 2019), o levantamento da greve não significa a aceitação do modelo apresentado pela SRE, mas a convicção de que ele serve de base para a negociação de um modelo de recuperação que se aproxime das posições defendido pelo SPM, para a reposição da justiça. Caso isso não se venha a verificar, esta Direcção voltará a ouvir os seus sócios para decidir a sua acção em termos de luta futura”, promete o SPM.

Por outro lado, no mesmo inquérito, ficou claro que há muitas outras reivindicações que ainda não mereceram qualquer resposta da SRE, pelo que a luta tem de prosseguir. Assim, desde já, se mantém para amanhã, às 15h, o Plenário de educadores e professores do 1.º ciclo, em frente à SRE, para que lhes sejam atribuídas as reduções lectivas previstas no ECD-RAM para os outros sectores.