Max, João Pestana , José Lino e Manuela Aranha entre as personalidades a distinguir no Dia da Região

orquestra clássica da madeira, ocm
A Orquestra Clássica da Madeira será distinguida a 1 de julho.
Manuela Aranha
Manuela Aranha recebe a Insígnia Autonómica de Valor

São 14 as distinções que o Governo Regional vai atribuir no decorrer das comemorações do Dia da Região e das Comunidades Madeirenses, a 1 de julho, que este ano têm lugar no Porto Santo. Maximiano Sousa, Max, José Lino Pestana, estes a título póstumo, além de Manuela Aranha e Inês Guerreiro, recebem as Insígnias Autonómicas de Valor.

Estas condecorações, que vão a plenário do Executivo, esta quinta-feira, 14 de junho, incluem ainda a atribuição de seis Insígnias Autonómicas de Distinção a João Pestana (a título póstumo), a Amândio de Sousa, a Maria Francisca Teresa Clode, a Francis John Zino, a José Cardina de Freitas Melim e ainda à Orquestra Clássica da Madeira.

O Governo Regional vai ainda agraciar quatro individualidades com Insígnias Autonómicas de Bons Serviços, uma das quais a título póstumo: Rui de Sande Mexia Aires de Campos de Barros Mendes. As outras três personalidades são: Jorge Domingos de Jesus, Maria Martins Gonçalves Góis Ferreira e Maria João Machado de Ornelas Gonçalves Teixeira.

Max, nome artístico pelo qual ficaria conhecido, nasceu no Funchal, a 20 de janeiro de 1918 e faleceu, em Lisboa, a 29 de maio de 1980. Foi um grande “embaixador” da ilha da Madeira no mundo. Cantor, compositor, ator e músico, foi, ao longo da sua carreira artística, homenageado em diversas ocasiões, destacando-se a festa de homenagem, promovida pelo Governo Regional da Madeira, no Casino do Funchal, em 1979, transmitida para todo o país pela rádio e pela televisão, que contou, entre outros, com a participação de Amália Rodrigues, Raúl Solnado, Henrique Santana, Nicolau Breyner, Mara Abrantes, Valério Silva, Paco Bandeira, Carlos Coelho, o Trio Boreal, Joel Branco e a Orquestra Ligeira da RDP.

José Lino Pestana nasceu na freguesia de Porto Santo, concelho do Porto Santo, a 23 de setembro de 1929 e faleceu a 7 de fevereiro de 2014. Foi uma figura pública regional incontornável, não apenas como empresário mas também enquanto dirigente desportivo. Desde que viu nascer o Clube Desportivo Portosantense, em 1948, e até ao momento em que assumiu a sua presidência, em 1975, deixou o seu nome umbilicalmente ligado a este clube, transformando-o numa instituição desportiva de referência da Região Autónoma da Madeira.

Manuela Aranha nasceu na freguesia da Sé, concelho do Funchal, a 2 de junho de 1931. Concluiu, em 1951, o Curso de Habilitação às Belas Artes na Escola Industrial e Comercial do Funchal e licenciou-se em Escultura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto. Foi professora na Escola Industrial e Comercial do Funchal, atualmente Escola Secundária Francisco Franco, tendo lecionado, entre outras, as disciplinas de Educação Visual ao Ciclo Preparatório e Desenho de Figura, Desenho de Letra, Escultura, aos cursos de Belas Artes. Foi homenageada, em 1996, pelo Governo Regional da Madeira. Em 2014, foi agraciada pelo Presidente da República com o Grau de Comendadora da Ordem do Mérito.

Inês Guerreiro nasceu na freguesia de São Pedro, concelho do Funchal, a 16 de novembro de 1950. Licenciou-se em Ciências Sociais e Políticas pela Universidade Técnica de Lisboa. É titular de várias formações em gestão e organização de projetos.

Entre o período de 1976 a 1997, exerceu a sua atividade profissional na Madeira onde acumulou um vasto currículo profissional. Entre outros cargos, foi Coordenadora do Departamento da População Idosa e Assessora do Secretário Regional dos Assuntos Sociais para a criação e lançamento de uma Política Integrada para o Sector, que levou, em 1980, à criação do Programa Regional de Apoio Integrado à População Idosa da RAM, pioneiro em Portugal.

Em 1988 assume o cargo de Diretora Regional da Segurança Social e Presidente do Centro Regional de Segurança Social, cargo que exerceu até 1996, data em que fixa a sua residência em Lisboa.