O Governo da República prepara-se para anunciar, hoje, novas medidas para o pacote do Simplex, tendo em vista a desburocratização dos processos e agilizar a vida dos portugueses, evitando longas filas de espera em instituições públicas.
O jornal PÚBLICO avança com três das propostas do Governo citando a secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa, Graça Fonseca. Uma é o fim da fatura em papel, outra é a “Parentalidade mais simples” e a terceira é a medida Qual@Escola.
Segundo o jornal o governo decidiu fazer as contas ao impacto ecológico e chegou à conclusão de que a Fatura sem Papel “permitirá poupar quase 70 mil árvores ao ano. Aquela governante justifica nas declarações: “O ano passado foram feitas, em Portugal, seis biliões de transacções comerciais. Se conseguíssemos imprimir quatro facturas numa folha A4, isso daria 1,5 biliões de folhas de papel. Ora, cada árvore produz mais ou menos 22 mil folhas, o que significa que se salvam, no mínimo, 68 mil árvores”, contabiliza a governante.
A Parentalidade +Simples vai permitir a poupança de tempo de espera, não só nas filas, mas no período para pagamentos da primeira prestação social em casos como o abono de família ou subsídio de parentalidade.
O mesmo jornal avança com a medida Qual@Escola será apresentada na cerimónia desta quarta-feira. “O objectivo é os pais terem informação georreferenciada sobre as escolas da sua zona”, afirma a secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa ao PÚBLICO.
Segundo o Dinheiro Vivo, o Governo prepara-se para anunciar, também, outras medidas no âmbito do Simplex: “A criação de uma bolsa de fornecedores agroalimentares com o objetivo e encurtar a distância entre o local de produção e o de consumo dos produtos; Lola, um robot que vai passar a existir nas Lojas do Cidadão para ajudar utentes a encontrar a senha correta; Criação de uma plataforma que permite às empresas exporem os seus produtos online para os mercados internacionais; Marcação de serviços públicos, um agendamento online para ida aos serviços. Hoje já é possível relativamente a alguns departamentos, mas o Governo quer alargar essa possibilidade a todos os serviços públicos.
