Morreu aos 65 anos o jornalista, escritor e realizador madeirense António Loja Neves

Foto DR.

Morreu ontem em Lisboa o madeirense António Loja Neves (1953-2018).

Há muitos anos radicado na capital, destacou-se enquanto jornalista do Expresso e cinéfilo.

Jornalista, escritor e realizador de cinema, publicou recentemente o livro “Arménia: Povo e identidade”.

Morreu este domingo, dia 28 de maio, aos 65 anos, em Lisboa, na sequência de um enfarte.

Trabalhou na área do cinema, em programação, realização, em festivais ou como júri.

Em 2001, ganhou o Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores pelo livro “Barcos, íntimas marcas”.

Foi co-fundador da Federação Portuguesa de Cineclubes, da Apordoc -Associação Pelo Documentário e do Panorama -Festival do Documentário Português, foi coorganizador dos Encontros Internacionais de Cinema de Cabo Verde e comissariou mostras de filmes lusófonos em vários países.

Foi diretor da revista Cinearma, passou pela Cinema Português e pelo semanário África.

Realizou os documentários “Ínsula” (1993) e “O silêncio” (1999).

António Loja Neves foi ainda fundador do Bloco de Esquerda.

Recentemente foi entrevistado na RTP-Madeira no programa “Uma Vida, Uma história”.