O primeiro ministro António Costa acaba de dizer, na intervenção do Dia do Empresário Madeirense, no Pestana Casino Park, que “é justo que a República faça repercutir, nos juros que cobra às Regiões Autónomas, a redução de juros que ela própria tem vindo a beneficiar”, dando assim “sinal verde” a um dos assuntos pendentes.
António Costa disse mesmo que na reunião que manteve, hoje, com o presidente do Governo Regional, teve oportunidade de referir a Albuquerque a importância de encontrar uma solução para esse problema, mostrando confiança que “os trabalhos técnicos que se desenvolverão nos próximos meses, permitirão, definitivamente, consagrar uma solução, de taxa variável ou de taxa fixa, que permita, como é justo, à Madeira, beneficiar da redução que a República tem vindo a beneficiar dos seus próprios juros”.
Neste jantar do Dia do Empresário, em direto na RTP-M, Costa disse ainda, em matéria de assuntos pendentes, que “a República e a Região estão empenhados no novo Hospital para que este seja considerado, pela Comissão de Finanças, de interesse comum, por forma a que o Governo possa concretizar o financiamento. O subsídio de mobilidade não é assunto fechado e os limites dos ventos aguardam a autorização técnica para que esta suporte a vontade política”
Do País, o primeiro ministro disse que retomou, em 2017, “uma trajetória de convergência com a Europa, à conta das exportações e do investimento privado. Foram as empresas responsáveis por isso, mas para isso é preciso confiança, houve estabilidade política e confiança no consumidor. As exportações têm vindo a aumentar. Há dez anos representavam 27% do PIB, hoje representam 43%. Se as exportações têm crescido deve-se a uma conjuntura favorável e à capacidade da nossa economia se internacionalizar”, através da inovação que os empresários têm vindo a adotar nas suas empresas”.
Fala da Região, em matéria de exportações, dizendo que “as exportações da Região, estão acima da média nacional, a um ritmo de 13% ao ano, registando, em 2017, um superavit na balança comercial, exportando mais do que o conjunto das suas importações.
Também na Madeira, o Turismo não é menos relevante da economia nacional, é fundamental pela capacidade de gerar emprego local e ser dificilmente deslocalizável, mas pela importância amontante ou ajuzante, de vários outros setores.
