Fotos Alfredo Rodrigues

Foram momentos dramáticos para o Sporting, vividos hoje nos Barreiros. A equipa precisava ganhar o jogo, porque se isso acontecesse estava garantida a participação na Liga dos Campeões, a Liga dos milhões, que no caso dos “leões” de Alvalade, representava mais de 20 milhões de euros. Do outro lado, o Benfica, que recebia o Moreirense na Luz e a quem não era suficiente uma vitória, ficava sempre à espera do que acontecesse na Madeira.

O Sporting entrou sem a chama habitual, mas também é verdade que o posicionamento do Marítimo, que não tinha nada a perde nem a ganhar, acabou por dificultar a estratégia de Jorge Jesus. Do resto, Bas Dost ainda fez a sua parte, mas nem Gelson nem Rui Patrício, com aquela “fífia” nos descontos, que deu a vitória ao Marítimo, representaram a diferença de outros jogos, logo ali quando o Sporting mais precisava dos jogadores no seu melhor. No final, os assobios dos adeptos disseram quanto ao descontentamento.

Para Rui Vitória, a ida à Liga dos Campeões “salva” parcialmente a época. Jesus fica mais uma vez sem conquistar o Campeonato pelo Sporting, depois de uma época cheia de problemas, alguns deles provocados por dentro, pelo próprio presidente.

Resta ao Sporting a final da Taça de Portugal e a Liga Europa. Quanto a Jesus, só o futuro dirá.

Para o Marítimo, fica o final de prova em bom plano, com uma vitória sobre um habitual candidato ao título e que deveria ter disputado este jogo como se de o título se tratasse. O técnico da equipa madeirense soube montar uma estratégia que aproveitou bem os deslizes adversários. O sétimo lugar, com os mesmos pontos do Chaves, não dá a Europa mas dá tranquilidade.