Mais Porto Santo diz que o Governo faz “operações de charme” com os cheques de 100 euros aos agricultores

José António Castro
O movimento de José António Castro aborda os 100 euros aos agricultores, concedidos pelo Governo e diz que são “esmolas”.

O movimento “Mais Porto Santo”, liderado por José António Castro, emitiu hoje uma nota na qual diz “denunciar” aquilo que considera “uma tentativa do Governo Regional de comprar os agricultores do Porto Santo, com alegados cheques de 100 euros, através de um apoio do Instituto de Financiamento à Agricultura e Pescas, alheando-se completamente da criação de um plano estratégico para este sector primário, que é de vital importância para muitos porto-santenses”.

Diz ainda a mesma nota que “este Governo continua mais preocupado com as operações de charme do que propriamente interessado em promover o desenvolvimento da agricultura no Porto Santo. Os porto-santenses não precisam de esmolas financeiras, necessitam de apoios estratégicos, por exemplo, ao nível logístico e técnico, para que se possam expandir neste sector de atividade”, aponta José António Castro, Vereador do movimento de cidadãos, que vai defender amanhã, na reunião de câmara, a criação de “um gabinete de apoio aos agricultores, onde possam esclarecer dúvidas e encontrar soluções para as suas necessidades”.

“Precisamos de apoiar condignamente a agricultura de subsistência, ajudando no desenvolvimento de projetos que visam a modernização das pequenas produções. Só assim garantiremos o devido escoamento dos produtos e o devido retorno financeiro aos nossos agricultores”, defende José António Castro, que entende ser também fundamental a construção do “Grande Mercado do Peixe, Frutas, Legumes e Artesanato do Porto Santo, como consta do manifesto eleitoral do Mais Porto Santo”.

Nesta mesma abordagem, o movimento de António Castro aborda a situação relacionada com “as barracas que existem no centro da cidade de Porto Santo”, afirmando que as mesmas “não são dignas de quem trabalha arduamente a terra, nem de quem nos visita. Os nossos agricultores, a qualidade e sabor dos nossos produtos justificam que tenhamos um local apropriado e aprazível para a venda e comercialização do cultivo”.