“ALRAM coa o mosquito e engole o camelo”, reage José Manuel Coelho

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José Manuel Coelho diz:

O deputado do PTP José Manuel Coelho, no seu estilo conhecido, reagiu aos recentes episódios ocorridos no Parlamento, que levaram o presidente do Parlamento a suspender os trabalhos. Num comunicado intitulado “ALRAM coa o mosquito e engole o camelo”, o deputado diz que “o único crime que me declaro culpado: é defender um povo que por vezes nem sabe que precisa de ser defendido, porque vive anestesiado pela comunicação social desta terra feita com o poder político e económico instituído”

José Manuel Coelho diz que “a imprensa regional publicou várias notícias relativamente ao facto de eu ter declamado um poema de José Carlos Ary dos Santos e usar 15 minutos a mais do tempo instituído, regimentalmente, em protesto pela falta de liberdades democráticas na Região e pela perseguição judicial exercida sobre os jornalistas e políticos que criticam os vícios que enfermam o poder político. Ou seja, divulgaram que eu incorro num crime por alegadamente, impedir o funcionamento de um órgão constitucional, em consequência de uma queixa apresentada no Ministério Público (MP) por iniciativa da Assembleia Legislativa da Madeira (ALRAM) e do seu Presidente Tranquada Gomes. Para tentar uma vez mais diabolizar a minha imagem junto da opinião pública”.

E continua o deputado: “O Presidente da Assembleia da Madeira acusa-me de impedir o funcionamento do Parlamento durante 30 minutos, no mês de abril, revelando um falso histerismo por parte de um Parlamento que no final de contas apenas reúne de 6 a 8 vezes por mês da parte da manhã, por decisão da Conferencia de Líderes.

Entre outras observações, José Manuel Coelho questiona: “Porque que é a ALRAM não apresenta queixa no MP, pelo facto dos madeirenses e porto-santenses terem de pagar os bens essenciais 30% mais caros que no resto do país, pela criação de um vergonhoso monopólio no setor portuário?” E finaliza:  “Isto é como dizia Jesus Cristo para explicar a hipocrisia do poder instituído da época em Mt. 23:24: “Condutores cegos! Que coais um mosquito e engolis um camelo”.