Camacha “rompe” com Maniche e acusa-o de incumprimento com percurso de “instabilidade e ausência”

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Eram outros tempos em que a Camacha acreditava que Maniche ia colocar o clube num patamar superior. Foto Tribuna Expresso

A Camacha “rompeu” com Maniche, o antigo internacional português que há tempos vinha a público apresentar aquele que parecia um projeto sólido que iria levar o clube a patamares jamais pensados. Agora, com a descida da Camacha, surge o corte.

Hoje, em comunicado, a AD Camacha esclarece que “os compromissos assumidos publicamente com a Associação Desportiva da Camacha não foram integralmente cumpridos, num percurso de grande instabilidade e ausência que, para além do mais, prejudicou decisivamente o desempenho desportivo, dando lugar a uma inédita descida de divisão da equipa de futebol sénior que há mais anos permanecia neste patamar do futebol português.

Diz o comunicado, assinado pelo presidente Celso Almeida, que “a situação tornou-se de tal modo insustentável que a Associação Desportiva da Camacha, formalmente, invocou, expressamente, o incumprimento contratual, optando por não tornar pública essa decisão apenas para proteger a equipa de futebol sénior, evitando que se agravasse o ambiente de instabilidade.”

O clube considera este momento como “um dos mais tristes da história da Associação Desportiva da Camacha, a Direção”, dirigindo-se a todos os sócios e simpatizantes para dizer que agora “é tempo de refletir e pensar o futuro, num processo em que todos aqueles que vivem a instituição, a freguesia e o concelho, terão de se envolver, tudo isto sem nunca deixar de responsabilizar aqueles que, não honrando compromissos assumidos e contratos celebrados, contribuíram decisivamente para um dos piores e mais dolorosos episódios da nossa história”.