A Investimentos Habitacionais da Madeira disse hoje, num esclarecimento a uma notícia publicada pelo FN e intitulada “Câmara de Santa Cruz alarmou moradores e desvalorizou apartamentos, acusa a IHM”, numa referência ao edifício Casais da Quinta, na Cancela, que a sua participação no processo limitou-se ao apoio financeiro às famílias na aquisição das respetivas habitações, no âmbito de um programa existente à época.
Recorde-se que o Laboratório Regional de Engenharia Civil elaborou um relatório, a pedido da Câmara de Santa Cruz, tendo em vista dúvidas relativamente a uma possibilidade de colapso do edifício. O relatório conclui que, apesar de haver menos pilares do que o projeto inicial previa, não há risco do prédio colapsar, aconselhando os proprietários das habitações a obras que visam reparar as fissuras nos apartamentos. Em consequência, a Câmara envia as conclusões à IHM e esta responde dizendo que a autarquia alarmou moradores e desvalorizou habitações ao avançar com uma primeira avaliação que apontava para riscos elevados.
A IHM, na sequência da notícia do Funchal Notícias sobre a carta enviada à Câmara de Santa Cruz, considera que a mesma notícia “arrola a Investimentos Habitacionais da Madeira, EPERAM, como entidade “patrocinadora da obra a custos controlados”, referindo que “importa, a bem verdade e da clarificação da opinião pública acerca do tema em apreço, proceder ao seguinte esclarecimento”:
1º O edifício Casais da Quinta, iniciativa de um promotor privado, é um empreendimento a custos controlados. Por esta razão, a obra foi apoiada financeiramente pelo Instituto Nacional de Habitação, entidade tutelada pelo Estado Português.
2º A intervenção da Investimentos Habitacionais da Madeira, EPERAM, no que concerne à construção do edifício Casais da Quinta, na Cancela, concelho de Santa Cruz, circunscreveu-se ao apoio financeiro direto às famílias na aquisição dos respetivos fogos, no âmbito do Programa de Habitação existente à data, assegurando, desta forma, um menor esforço financeiro dos agregados familiares.
3º Face ao exposto nos pontos anteriores é incorreto arrolar a Investimentos Habitacionais da Madeira, EPERAM como parte promotora da obra em apreço.
