JPP volta a denunciar problemas no sector da Saúde

 

O JPP voltou hoje a alertar para a necessidade de dar prioridade à Saúde, de forma a que os utentes possam ver atendidas as suas necessidades, em vez de se defrontarem frequentemente com falta de equipamentos, de vacinas e de medicamentos, refere uma nota do partido.

“Lamentamos que para este sector, o vice-presidente não tenha uma resposta imediata, como teve agora com as situações de destruição provocadas por este temporal. Gostaríamos que também houvesse esta prontidão para resolver os problemas da Saúde”, afirmou a deputada Patrícia Spínola, que, esta manhã junto ao hospital Dr. Nélio Mendonça, denunciou que vários bebés não fizeram o respectivo exame auditivo antes de ser dada a sua alta, devido a avaria no equipamento.

“Os pais foram informados que seriam notificados a fazê-lo assim que fosse possível. Entretanto, outros bebés nasceram e fizeram o exame, porque eventualmente o equipamento foi arranjado, mas voltou a avariar em diversos momentos e não foram chamados os bebés que estavam à espera”, lamentou a deputada, lembrando a importância deste exame para o desenvolvimento da linguagem e do desempenho futuro das crianças.

Tendo em conta que o próprio secretário regional da Saúde já revelou que este aparelho não existe em mais nenhuma instituição na Região, o JPP considera que “deveriam ser salvaguardados equipamentos suficientes para dar resposta aos utentes e também respeitar e informar os pais, que estão à espera para que os seus bebés façam o exame, sabendo que outros nascidos depois, já o fizeram”.

A falta de vacinas, incluídas no plano nacional, é outra preocupação do JPP. “Há vacinas em falta e não são situações pontuais como a tutela insiste em afirmar”, sublinhou Patrícia Spínola, denunciando também a falta de medicamentos:

“Noticiaram que houve um reforço em medicamentos, até inovadores, mas a verdade é que o próprio corpo médico fica indignado, pois sabe que faltam vários medicamentos básicos, como o Aspegic, quando a tutela tenta esconder esta realidade continuada”.