Emanuel escolhe Victor Freitas para o Parlamento e já tem alvos contra o Governo: “Saúde e Mobilidade”

Emanuel Câmara B
A comissão política do PS-M indigitou Victor Freitas para líder parlamentar e Emanuel Câmara voltou a falar no “desgoverno” da governação de Albuquerque.

O líder do PS-Madeira reafirmou hoje o que já tinha afirmado sobre aquilo que considera ser o “desgoverno” da governação de Albuquerque. Na comissão política socialista, que indigitou Victor Freitas para líder parlamentar, Emanuel Câmara disse: “Basta ver a situação atual do desgoverno do Governo Regional da Madeira, que começa a alastrar ao parlamento regional, como hoje toda a gente ouviu, com os deputados do PSD, com gritaria, na ALRAM, e que demonstra que está, de facto, preocupado com o PS, que está empenhado em ser alternativa de poder na Região Autónoma da Madeira em 2019”.

E Emanuel Câmara até já tem os alvos definidos para tentar atingir o governo regional do PSD: “O flagelo que se vive no Sistema Regional de Saúde, bem como as falácias nas questões de mobilidade dos madeirenses e porto-santenses”, considerando que, “tudo isso, é a consequência do desgoverno do PSD e, consequentemente, do executivo de Miguel Albuquerque”.

A indicação de Victor Freitas resultou, como referiu o líder, de “reuniões levadas a cabo com os órgãos do partido, nomeadamente o secretariado e a comissão política, que suportaram por unanimidade esta indicação”. Hoje, a Comissão Política do PS-Madeira reuniu, na sede do partido,  e avançou com o nome de Freitas porque “será muito importante no combate político, na Assembleia Legislativa Regional”, justifica a liderança socialista.

O recém eleito presidente do PS-M, ganhando a Carlos Pereira, define uma estratégia que assenta “numa maior articulação entre o grupo parlamentar regional, nacional e europeu”, sublinhando que “esta articulação será muito importante, sobretudo no que concerne à criação de novas dinâmicas de discussão e análise política integrada”, nomeadamente com a articulação com o Parlamento Europeu e a Assembleia da República”

Emanuel Câmara entende que estão, agora, reunidas as condições para “a execução de um trabalho sério e eficaz, sempre, a pensar “nos madeirenses e porto-santenses” no sentido de serem resolvidas as inquietações”.