Conferência na Escola Jaime Moniz sobre a “Não-Violência e Educação para a Paz”

No dia 30 deste mês, pelas 11h30, a professora doutora Vanda Bastos Martins será a oradora de uma conferência que terá lugar na Escola Secundária Jaime Moniz, subordinada ao tema “Não-Violência e Educação para a Paz”.

A oradora é Coordenadora das Atividades de Complemento e Enriquecimento Curricular da ESJM e docente de Filosofia. A escolha do tema celebra o Dia Escolar da Não Violência e da Paz, numa homenagem histórica aos lutadores pela liberdade.

Em homenagem a um dos grandes ‘profetas’ da Não-Violência –  Mohandas K. Gandhi, o Dia Internacional da Não-Violência, foi proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU), precisamente neste dia – 30 de janeiro -, na data em que ocorreu o seu assassinato, em 1948. O Dia Escolar da Não Violência e da Paz comemora-se anualmente a 30 de janeiro.

A data foi instituída em 1964 pelo poeta, pedagogo e pacifista espanhol Llorenzo Vidal. A escolha do dia 30 de janeiro, data atualmente comemorada em muitas instituições educativas, é também uma homenagem ao legado que à humanidade deixou o grande pacifista indiano Mahatma Gandhi.

Trata-se de uma iniciativa que volta a relembrar a “urgência” de uma Educação para a Paz, cujos fundamentos antropológicos e filosóficos, presume-se devam servir de matriz dinamizadora a todo o Projeto Educativo que atenda à Formação Integral e, sem o qual, improvável tornar-se-ia a passagem de uma Cultura de Violência a uma Cultura da Paz e da Não-Violência.

Associando-se às comemorações neste Dia, também o “Liceu” Jaime Moniz, numa iniciativa promovida pela Coordenação das Atividades de Complemento e Enriquecimento Curricular  em colaboração com o Conselho Executivo desta Escola, leva a efeito a conferência já referida.

O objetivo do evento, que terá lugar na sala de conferências, “é assinalar  esta efeméride,  não só como um tributo em homenagem à memória de Mahatma Gandhi, mas também àqueles que ousaram lançar e erguer os patamares para a construção de uma Paz não enterrada nos cemitérios da história e, muito menos, silenciada. Na verdade, os grandes profetas da Não-Violência tornaram a sua possibilidade bem mais do que uma esperança remota ou desvalida, ainda que, perante uma Cultura de Violência, a realidade pareça querer provar o contrário”.