A situação relacionada com as obras, embargadas pela Câmara, levadas a efeito pelo Governo Regional na Ponte Nova, foram alvo de abordagem, por parte de Paulo Cafôfo, no final da reunião de hoje da autarquia.
O autarca esclarece, antes de mais, que a questão foi colocada, na reunião, por este executivo municipal, referindo que a Câmara do Funchal “não quer estar de um lado e o Governo de outro”. Cafôfo chama “novela” a esta problemática da ponte, lembrando que “já com o anterior secretário, Dr. Sérgio Marques, tive oportunidade de assumir uma posição proativa para salvaguardar todo este património dos funchalenses, não é o património do Governo Regional. Não deixei de estranhar que o novo secretário regional tenha proferido declarações, que eu diria ofensivas, que não me parecem adequadas para quem pretende resolver a situação”.
Mesmo assim, refere o presidente da Câmara, “a intenção é resolver”, sublinhando que “o embargo que a Câmara fez a uma obra que tem um dono, que é o Governo, mas que tem um proprietário da Ponte, que é a Câmara, visou evitar que uma Ponte, em processo de classificação, seja adulterada. Queremos que seja constituída a comissão para nos sentarmos à mesa e ver que projeto pode ser ali implementado. Da nossa parte, mesmo após as declarações do senhor secretário, o vereador contactou esse mesmo secretário para mostrar a disponibilidade da Câmara para encontrar soluções. Esperemos que haja abertura por parte do Governo”.

Recorde-se que esta semana, o Diário de Notícias publicou um relatório que o Governo encomendou ao Laboratório Nacional de Engenharia, em que este recomenda o rápido restabelecimento dos trabalhos na Ponte Nova.