Segundo o Funchal Notícias apurou junto de fonte credível, o cidadão finlandês que foi encontrado morto no Funchal já chegou embriagado do aeroporto, apesar de estar acompanhado do filho, e terá continuado a beber desregradamente durante a sua estadia no Funchal – mau grado estar a seu cargo um filho de sete anos, que com ele viajou.

Ari Ahonen chegou ao Funchal no dia 11, e foi dado como desaparecido no dia seguinte, na noite de sexta-feira, dia 12. O pessoal do hotel onde ficou hospedado, o Dorisol Estrelícia, observou como o homem se mostrava constantemente sob indícios de embriaguez, e como saiu do hotel e apanhou um táxi deixando o filho na unidade hoteleira. Quando não voltou, o pessoal do hotel tratou da criança de sete anos, que só falava finlandês, alimentando-a e acompanhando-a; foi necessário chamar um guia turístico da TUI que dominava a língua finlandesa, para poder facilitar a comunicação com o rapaz. Entretanto, contactos foram estabelecidos com a família. A esposa mostrou-se muito preocupada e tentou saber do marido, inclusive contactando órgãos de comunicação social como o FN. Seu irmão, cunhado de Ari Ahonen, viajou de imediato para a Madeira. Já terá reconhecido o corpo do falecido, entretanto encontrado na zona da Ajuda, aparentemente vítima de uma queda.

O avô da criança de sete anos também estará para chegar em breve à Madeira. A Polícia Judiciária está a investigar este caso, uma história estranha, apesar de, à partida, não se pensar em intervenção de terceiros, como num eventual homicídio.