MPT-Madeira acusa Governo da República de iniciar 2018 ‘agredindo’ o povo português

O partido MPT-Madeira emitiu um comunicado acusando o governo da República, o PCP-PEV e o BE de começarem 2018 “dando ‘bofetadas’ ao povo”. O MPT diz ter alertado em tempo útil “que os aumentos apregoados pela geringonça que consistia na reposição de vencimentos, aumento de pensões e alguns direitos, não passavam de meras fantasias e de instrumentos para enganar o Povo Português. Neste sentido e pensando que os aumentos de pensões e do ordenado mínimo representam 1% a 2%, a geringonça esfregou as mãos de contentamento porque assim poderiam apregoar aos quatro ventos (como o fizeram) que estavam a defender os mais pobres e desfavorecidos”.

O MPT afirma “desmantelar esta estratégia cheia de falsidades, onde aparentemente dão com uma mão e depois tiram com as duas. Gasolina sobe 11%, gasóleo 10%, pão 4%, azeite 30%, electricidade cara, mesmo reduzindo o preço de 0,2%, aumenta muito os serviços que suportam a energia, nomeadamente, o aluguer dos contadores, transportes públicos 2,5%, agravamento de 1,4% sobre o imposto sobre veículos, portagens aumentam 1,42%, arrendamento sobe 1,12%, etc. Para o Governo de António Costa, PCP-PEV e BE estes aumentos são uma enorme “bofetada” sem mãos no poder de compra dos portugueses, ou seja, o que nos é dado, também é depois retirado em aumentos brutais sob a forma de impostos indirectos”.

Por isso, para o MPT-Madeira “esta geringonça mentiu, mente e continuará a mentir e a iludir os Portugueses”, não percebendo o partido como o PCP-PEV e o Bloco “alinham neste assalto”.

“Há uns tempos o PCP-PEV falava de repor os dias de férias que tinham sido fraudulentamente roubados, mas depois calaram-se até aos dias de hoje e mais grave, as centrais Sindicais CGTP e UGT nem um pio dão sobre esta matéria, porquê? Fácil responder, vivem no faz de conta, tentando passar a meio dos pingos da chuva”, refere a nota de imprensa.

Por outro lado, o MPT-Madeira lembra que a dívida externa dificilmente será paga, bastando lembrar que a balança de pagamentos está completamente desequilibrada, aumentando de dia para dia, sem haver nenhuma luz ao fundo do túnel, “porque é impossível ter uma balança comercial equilibrada quando importamos 23% e só exportamos 11%. Isto é de arrepiar e vamos ter de pagar esta brutal dívida”, alerta.