* Com RUI MAROTE
No próximo mês de janeiro cumprem-se dois anos de obras do Hotel Savoy Palace, à Avenida do Infante. Ao longo deste período, o Funchal Notícias tem acompanhado o andamento do processo, registando as etapas mais significativas de uma obra que promete fazer correr muita tinta e continuar a dividir opiniões.
Neste momento, e à semelhança do que acontece na maioria das grandes construções, os trabalhos estão suspensos durante a quadra natalícia. Após um período de férias de duas semanas, o pessoal voltará à obra no próximo dia 3 de janeiro.
De acordo com as recentes atualizações ao calendário da obra, deverão faltar apenas onze meses até à inauguração do novo empreendimento turístico de luxo e à total reestruturação de todo o quarteirão situado na Avenida do Infante, Funchal. O novo prazo falha por pouco ao inicialmente previsto (verão de 2018).
Uma coisa é certa. O Hotel Savoy Palace não deixa ninguém indiferente, sendo certo que nos próximos meses será tema que fará exaltar críticas e elogios, provocando a sociedade civil, agitando debates políticos e determinando opções, dentro e fora do principal sector económico da Região, o Turismo.
Ao longo dos primeiros dezoito meses, a construção decorreu a velocidade de cruzeiro cumprindo os prazos estabelecidos. No entanto, em agosto deste ano, o embargo parcial da Câmara Municipal do Funchal aos edifícios anexos à Rua Imperatriz D. Amélia representou um significativo revés nos planos do promotor, o Grupo Savoy, impossibilitando a transferência de serviços de outras áreas que, entretanto, aguardam intervenção. É o caso do velhinho Hotel Santa Isabel, cuja demolição esteve marcada para o primeiro semestre de 2017. Continua de pé e a funcionar como sede dos escritórios e loja de vendas do empreendimento. De acordo com fonte próxima da equipa técnica, tudo aponta para que em janeiro se proceda finalmente à demolição do Santa Isabel, junto à Praça do Turista.
Várias intervenções técnicas de monta no interior do edifício principal têm vindo a ser concretizadas, ainda longe dos olhares do público. A montagem do primeiro elevador de cargas está em fase de conclusão e os apartamentos modelo estão praticamente prontos.
Também no exterior, há fases já terminadas. É o caso das áreas ajardinadas, cuja arborização está concluída com total sucesso. No último piso, as duas suites presidenciais estão na fase final de acabamento com o revestimento das paredes.
E porque este projeto está apostado, desde o início, em surpreender, foi anunciada a construção de duas piscinas no último piso, uma em cada extremo do edifício, sendo que a do lado nascente será de maior dimensão com um espelho de água.
Sabe-se ainda que o número de trabalhadores duplicará no próximo ano, em certos departamentos, obedecendo a um plano com datas e metas rigorosas, de maneira a cumprir os onze meses que restam até à sua abertura. Até lá, as intervenções e os acabamentos de uma obra apontada por muitos como megalómana prometem qualidade superior.
Diz quem sabe que o Savoy Palace será nos próximos meses uma autêntica “fábrica” em montagem de vidros, mármores e caixilharias, fazendo movimentar muitas dezenas de eletricistas, pintores, mecânicos e demais profissionais.
