O juiz madeirense a exercer funções no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, ter-se-á queixado à procuradora-geral da República das expressões usadas num recurso interposto pelos procuradores para o Tribunal da Relação de Lisboa no âmbito do aso EDP.

Segundo noticia a revista Visão  (http://visao.sapo.pt/actualidade/portugal/2017-12-19-Juiz-Ivo-Rosa-sentiu-se-ofendido-e-apresentou-queixa-contra-os-procuradores-do-caso-EDP), o magistrado não gostou dos termos inseridos no requerimento de recurso e qeuixou-se dos procuradores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Carlos Casimiro Nunes e Hugo Neto.

Em causa está o processo em que se investigam as suspeitas de corrupção no caso EDP e as recusas sucessivas de Ivo Rosa às diligências pedidas pela investigação contra os arguidos António Mexia, presidente da EDP, ou o ex-ministro da Economia Manuel Pinho.

Ivo Rosa não autorizou a análise das contas bancárias e dos registos fiscais do presidente da EDP e de Manso Neto, presidente da EDP Renováveis e foi na sequência do recurso deste indeferimento que terão sido utilizadas expressões que o magistrado madeirense considerou “manifestamente injustificadas e ofensivas da honra e do respeito devido aos juízes”, segundo a Visão.