PCP exige mais justiça social na Região e a valorização do trabalho e dos trabalhadores

O PCP criticou hoje o facto de os madeirenses e portosantenses terem a taxa de desemprego mais alta do país, e sofrerem com o agravamento de situações de pobreza e exclusão social e com a diminuição dos custos do trabalho.  Para os comunistas, o crescimento económico que é propagandeado pelo Governo Regional não está a ser revertido para a valorização do trabalho e dos trabalhadores e dos rendimentos da generalidade das famílias. “Esta realidade acontece porque o Governo Regional está subjugado aos interesses dos grandes grupos económicos e por isso não vai buscar receita a quem mais lucra com a exploração dos madeirenses e portosantenses e com a exploração dos recursos do nosso arquipélago, para fazer face aos problemas estruturais da Região”, acusam.

A proposta do Orçamento da Região para 2018, no entender do PCP, reflecte esta realidade, com a isenção da contribuição sobre o sector bancário e a falta de coragem de garantir que quem mais tem mais contribui para o Orçamento Regional.

O PCP vai, consequentemente, apresentar várias propostas de cariz social das quais destaca: um cmplemento de Pensão de 65€ para reformados e pensionistas que aufiram rendimentos inferiores ao salário mínimo nacional; um complemento de 10% ao Abono de Família para crianças e jovens; a gratuitidade dos manuais escolares no 1º ciclo; o fim das taxas moderadoras; a majoração do montante do subsídio de desemprego em 10%; a criação de um Programa complementar para apoio financeiro aos cidadãos desempregados, com particular incidência junto dos desempregados de longa duração; a criação do Fundo de Compensação Social, que entre outras medidas pretende fomentar políticas sociais próprias dirigidas às populações condicionadas pela pobreza e exclusão social; e a criação de um cabaz de bens essenciais.

Estas são, entende esta força política, algumas medidas que poderiam garantir mais justiça social para os madeirenses e portosantenses.