O cliente que se acautele se, porventura, decidir parar no tradicional e central Café Funchal, frente ao não menos emblemático Café Apolo. Se consumir uma bica cheia, paga 1,50 euros. Se pedir um chá de limão, na esplanada, cobram-lhe logo 2.50 euros, leu bem, dois euros e cinquenta cêntimos.

Não há engano e a fatura é inequívoca. O pessoal cobra os preços da nova gerência, já em funções há mais de um ano, mais interessada em trabalhar com o turismo do que com os madeirenses, segundo contam ao FN os madeirenses dissidentes do Café Funchal para o vizinho concorrente, Café Apolo.

Um quilo de limões, custará no supermercado, pouco mais de um euro. Uma chávena de água com limão, custa o valor exorbitante de 2.50, na esplanada. À frente, no Café Apolo, custa 1,35 euros, na esplanada, e, se for ao balcão, 70 cêntimos. Já o café, cujo custo é mais elevado, custa no Café Funchal 1,50 (uma bica cheia)…

Afinal, não é só o café da Esquina do Mundo (Golden) que escalda os bolsos do consumidor. O Café Funchal começa a fazer concorrência num tarifário que está a provocar descontentamento geral. Aliás, dizem os habituais frequentadores deste estabelecimento, que a gerência prefere trabalhar com turistas e não tanto com madeirenses. Por isso, pelas 09h30, quase todas as mesas já têm toalhas nas mesas para os almoços. Por isso, os clientes mudaram-se para o café em frente, Apolo. No entanto, há que lembrar que, cada vez mais, os turistas que visitam a Madeira são chamados “low cost”, vêm com os trocos contados…