Conferências de São Vicente de Paulo realizam peregrinação ao monumento de Cristo Rei

Monumento a Cristo Rei
Domingo há peregrinação ao monumento do Cristo Rei.

Sílvio Mendes

No domingo 26 de novembro vai realizar-se a peregrinação ao monumento do Cristo Rei, organizada pelo Conselho Central do Funchal da Sociedade de São Vicente de Paulo.
A deslocação a pé até ao monumento terá início às 15 horas, sendo celebrada a Missa às 16 horas junto da estátua do Sagrado Coração de Jesus existente no Garajau. A cerimónia será presidida por D. António Carrilho, Bispo do Funchal e concelebrada por diversos sacerdotes.
A caminhada tem três locais de saída: adro da igreja do Caniço; topo da Rua da Olaria (junto à estrada do aeroporto) e Entreposto da Cancela.

Cada Conferência de São Vicente de Paulo poderá optar pelo local que achar mais acessível para o seu grupo. Os locais estarão devidamente assinalados e haverá Vicentinos da paróquia do Caniço à espera dos participantes no acolhimento.
Cada grupo (paróquia ou conferência) poderá trazer um elemento identificador (pendão da paróquia, do movimento ou estandarte da conferência).

A peregrinação que se realiza desde o ano de 1996 é uma das atividades que o Conselho Central do Funchal da Sociedade de São Vicente de Paulo organiza e regista sempre grande participação de pessoas, tanto as que se integram nas 39 Conferências Vicentinas existentes na Madeira e Porto Santo como de outros católicos que assim têm momentos de interiorização no Domingo de Cristo, Rei do Universo, que assinala o final do ano litúrgico.
A Sociedade de S. Vicente de Paulo foi fundada em 23 de abril de 1833 por um grupo de sete jovens universitários, liderado por Antoine Ozanan, estudante de Direito na Sorbonne, então apenas com 20 anos de idade.
A Sociedade de São Vicente de Paulo, – no primeiro ano designada de Sociedade da Caridade -, surgiu para dar resposta às criticas com que os estudantes ateus atacavam os estudantes católicos: “Os cristãos não praticam o que pregam. Onde estão as suas obras de caridade?”
Ozanan e os seus seis amigos, adotando por patrono São Vicente de Paulo, o Pai da caridade (que viveu entre 1580 e 1660 praticando uma solidariedade ativa durante toda a sua vida), começaram então a procurar os pobres, visitando-os e levando-lhes alimentos, roupas, ajuda, dedicação e a palavra de Deus. É isso que os cerca de 1 milhão de vicentinos de 138 nações continuam a praticar.