Rubina Leal defende um intérprete de língua gestual para os 300 surdos existentes no Funchal

Rubina Surdos A
Rubina Leal quer um intérprete de língua gestual contratado pela Câmara.

Rubina Leal, vereadora do PSD na Câmara do Funchal, vai propor à autarquia funchalense a realização de um contrato-programa com a Associação de Surdos, Pais, Familiares e Amigos da Madeira (ASPFAM), no sentido de que as cerca de 300 pessoas surdas existentes no Funchal “tenham ao seu dispor um intérprete, que possa ajudar na acessibilidade aos serviços municipais e a toda a vida diária destas pessoas que têm um problema que nós, por vezes, não temos consciência”.

O anúncio foi feito ontem à noite, após uma reunião que a vereadora social-democrata manteve com aquela Instituição, onde ouviu as dificuldades e as necessidades dos associados da ASPFAM.

Lembrando que a Língua Gestual está inscrita na Constituição Portuguesa, Rubina Leal defendeu a importância de tornar o Funchal uma cidade mais inclusiva e mais acessível para todos.

“Não conseguir comunicar é um grande obstáculo”, sublinhou, daí “a necessidade de permitir esta acessibilidade, através de um intérprete”, tornando a Cidade mais inclusiva. “É a mesma coisa que criarmos rampas de acesso para pessoas com mobilidade reduzida”, rematou.