Continua amanhã, terça-feira, o julgamento do processo do homicídio do ex-presidente dos carreiros do Monte.

O coletivo de juízes irá ouvir as testemunhas do arguido.

Entretanto, o Funchal Notícias sabe que o arguido pediu uma perícia psiquiátrica.

Segundo conseguimos apurar, a perícia terá concluído que, apesar de o arguido sofrer de um determinado tipo de anomalia, tal não o torna inimputável nem com imputabilidade diminuída, estando na posse de todas as suas faculdades quando cometeu o crime.

O arguido também alega ter ingerido bebidas alcoólicas em grande quantidade. Mas, se assim foi, nem o comum dos cidadãos nem o médico psiquiatra entenderei como é que alguém ébrio teria tanta pontaria.

Amanhã, o coletivo de juízes, deverá visionar um filme que foi gravado por uma câmara de CCTV que existe junto à sede dos carreiros do Monte.

A acusação imputa ao arguido a prática de um crime de homicídio qualificado em concurso real com um crime de detenção ilegal de arma.

O arguido terá agido motivado por conflitos laborais ocorridos entre ele e a vítima que era Presidente da Associação de Carreiros do Monte.

Diz a acusação que o arguido disparou sobre a vítima 6 tiros com uma arma de fogo de calibre 6.35 mm, atingindo-a na cabeça, no pescoço e coluna, acabando por lhe causar a morte.

O crime ocorreu em 11 de Janeiro de 2017, na Freguesia do Monte, Funchal.

O arguido aguarda o desfecho do processo em prisão preventiva.

A família da vítima pede uma indemnização.