Rui Marote
Estepilha… o Funchal está cada vez mais cosmopolita. Até parece que estamos em Guadalajara. Mas não a imagem foi colhida na “Calle” Fernão de Ornelas, numa “tienda” de fruta.
Um emigrante madeirense exibe o tradicional sombrero, típico dos mariachis, para espanto de alguns transeuntes.
Este simples mas simpático chapéu evoca imediatamente o México, que é, para do resto do planeta, o país dos sombreros, com as suas abas largas a lembrar o lendário revolucionário Pancho Villa, os músicos mariachis, ou aqueles que dormem a “siesta” ao sol…
Nem a tequila, nem o mezcal ou outras bebidas com fama de ressuscitarem mortos, nem o chili e demais pratos bem condimentados, nem sequer o bigodinho risonho do Cantinflas evocam tanto o México como o sombrero.
Depois dos tuk, tuks na Madeira, nada nos surpreende. Convenhamos que o barrete de orelhas, dito “de vilão”, é impróprio para um clima cada vez mais tropical, com temperaturas que já ninguém suporta e um longo Verão que n nunca mais acaba. O sombrero protege do sol e dos raios ultravioletas…
