Para evitar a situação, Onan praticava o coito interrompido com Tamar, para que a mulher não engravidasse. Segundo diz a Bíblia, perante tais acções, Deus decidiu matar Onan. O seu nome, por extensão à prática, passou a ser associado à masturbação, uma vez que da mesma forma que o coito interrompido, considera-se que o sémen é desperdiçado ao não ser usado para procriar.
O onanismo tornou-se sinónimo de masturbação, algo tradicionalmente condenado pela Igreja Católica. Bem, está aqui um pecado que o padre Giselo aparentemente não cometeu.
Também não cometeu o pecado da sodomia, outro que sempre gerou especial aversão e que a Igreja nunca assumiu, apesar de se saber da existência de muitos sacerdotes que caem na tentação do acto sexual “contra-natura”, como o classificavam e classificam. Segundo a Bíblia, as cidade de Sodoma e Gomorra foram mesmo arrasadas por Deus porque os seus habitantes se dedicavam a tais práticas.
O padre Giselo parece não ter rompido também com o mandamento que diz: “Não cobiçarás a casa de teu próximo, não desejarás sua mulher, nem seu servo, nem sua serva, nem seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença a teu próximo (Ex 20,17), uma vez que a mãe da sua filha já não vivia com o ex-marido.
E por último, o padre Giselo não esteve envolvido em nenhum escândalos de pedofilia, prática que nas últimas décadas tem abalado seriamente a imagem da Igreja Católica ao nível internacional, com casos verdadeiramente chocantes de abuso a serem denunciados um pouco por todo o mundo.
Vamos continuar a crucificar o Padre Giselo? por causa de uma lei da Igreja que há muito deveria ter sido alterada!
Para finalizar, nada melhor do que lembrar este versículo: “Deus abençoou-os e disse-lhes: “Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que andam pela terra”. Génesis, 1:28