CDS-M realiza visitas parlamentares com Nuno Magalhães, líder da bancada parlamentar do partido na Assembleia da República

O presidente do CDS-PP/Madeira, António Lopes da Fonseca, e Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS na Assembleia da República, estão a realizar visitas parlamentares; fizeram-no hoje e continuarão amanhã.
“Mais Poder Locar”, aproximando os eleitos dos eleitores, é o objectivo desta visitas, que irá percorrer todas as juntas de freguesia do CDS-PP Madeira – São Jorge, Ilha e Santana, no concelho de Santana; Ponta do Pargo, Fajã da Ovelha e Paul do Mar, no concelho da Calheta, segundo nos dão conta os centristas.
Estão previstos encontros com o presidente da Câmara Municipal de Santana, Teófilo Cunha, e com os vereadores Sara Madalena, Ponta do Sol, João Paulo Santos, Câmara de Lobos, Martinho Câmara, Calheta e Rafael Sousa, vice-presidente da Câmara Municipal da Ribeira Brava, além de Marco Martins, presidente da junta daquela localidade.
Todos os deputados do CDS-PP Madeira na Assembleia Legislativa da Madeira integram os trabalhos, que conta com a participação de Nuno Magalhães, líder da bancada parlamentar do CDS-PP Na Assembleia da República.
O dia de hoje foi dedicado a Santana, o de amanhã sê-lo-á à Calheta. Hoje à noite há encontros com os vereadores acima referidos.
Conforme referiu Lopes da Fonseca, começaram por Santana, cuja liderança centrista “foi reforçada nas últimas eleições”. O líder considera haver necessidade de aproximar “o poder político ao poder local”, e diz que os presidentes de junta de freguesia ligados ao CDS foram transmitidos ao partido. “Queremos estar junto das populações e dos nossos autarcas”, disse.
Nuno Magalhães, por seu turno, salientou o relacionamento institucional “impecável” entre o grupo parlamentar do CDS na República e o grupo parlamentar na Madeira. O facto de “a República vir à RAM” foi apontado como um sinal de respeito para com a autonomia. Testemunhou ainda “trabalho notável” de Teófilo Cunha na Câmara Municipal de Santana, e que merece apoio dos centristas continentais. Um aspecto importante, salientou, é a forma como em seu entender, tanto Santana como o Porto Santo sofrem com uma situação de dupla insularidade, encontrando-se também “particularmente desertificados”.
Magalhães ficou impressionado com o facto de Santana ter perdido nos últimos cinquenta anos, também 50% da população, algo que considerou “aterrador”, exigindo acção concertada ao nível nacional e do Governo Regional, também, com incentivos fiscais, com medidas para desenvolver a economia, o emprego e outros aspectos que ajudem as famílias a fixarem-se “nesta zona, que tem condições magníficas do ponto de vista da beleza natural”.