O “Nós, Cidadãos”, refere que várias estradas da região são alvo, há anos, de promessas de obras e de boas intenções, mas que é necessário realmente alcatroá-las, deixando de protelar o seu arranjo.
“Aparentemente, agora que já terminou o período de duração efectivamente prevista para a intervenção nas ribeiras de Santa Luzia e de São João (Funchal), depois de largos meses de condicionamento do trânsito para a betonização e encobrimento com cimento das belíssimas paredes em pedra de basalto projectadas pelo Brigadeiro Reinaldo Oudinot – e que eram o encantamento de milhares de turistas que nos visitam – as duas vias públicas que são um dos principais acessos ao centro do Funchal (rua 5 de Outubro e rua 31 de Janeiro), ainda não viram as prometidas obras de recuperação de que precisam”, refere o partido.
Os automobilistas e motociclistas que as utilizam, desesperam! O desgaste dos carros e da paciência de quem os conduz e, acima de tudo, a redução efectiva da sinistralidade rodoviária que tal facto pode causar, parecem ser situações que tardam em ser corrigidas a/ou alteradas, critica esta força política.
Se é verdade que vivemos atualmente num período de pouca precipitação, apesar de já estarmos no Outono – o que até favorece quem conduz – para o partido NÓS, Cidadãos! as aberturas/fissuras cada vez maiores nestas duas vias centrais da cidade representam reais situações de perigo, sobretudo para os automobilistas (despiste, acidente e, no caso dos motociclistas, quedas com consequências sérias para a integridade física destes), e
merecem uma especial atenção por parte de quem tem o dever de zelar pela sua manutenção – e não o tem feito! – e uma responsabilidade agravada para quem as danificou ainda mais após 15 meses de obras, aponta este partido.
Ora, assim sendo, o NÓS, Cidadãos! pergunta ao novo responsável do Governo Regional pela área, o secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas, Amílcar Gonçalves, para quando – e até quando teremos de esperar – o cumprimento da Resolução n.º 411/2017, que autorizava em 10 de Julho (in JORAM, Iª Série, n.º 122, de 10 de Julho de 2017), a realização da despesa inerente à empreitada de “Reabilitação e Regularização da
Ribeira de Santa Luzia” (Troço Urbano entre o km 0+386,38 e o km 1+860,05, com um valor até ao montante de 945.000,00 euros, sem IVA), obras da responsabilidade do Governo Regional, que decorrem de um acréscimo “muito significativo da circulação de veículos pesados e máquinas” que provocaram a degradação dos pavimentos nas ruas 31 de Janeiro e 5 de Outubro?