Professores na Madeira saíram à rua para fazerem valer os seus direitos; greve afecta sete escolas

Fotos: DR

A classe docente está hoje em greve, e saiu à rua também na Madeira, para protestar contra uma série de problemas que afectam a classe, desde o congelamento das carreiras, que se arrasta interminavelmente, até à falta de condições nos estabelecimentos de ensino. São muitos motivos de indignação para os professores, que se concentraram hoje na placa central da Avenida Arriaga, nas proximidades do edifício do Governo e do Palácio de São Lourenço, gritando palavras de ordem e defendendo a sua causa. Os protestos dos professores na Região não se limitam ao governo da República. Dezenas deles estiveram hoje a manifestar-se frente ao edifício que alberga a Secretaria Regional da Educação, empunhando cartazes a reclamar “não nos roubem o tempo de serviço”.

De acordo com dados tornados públicos pelo Sindicato dos Professores da Madeira (SPM), a adesão à greve rondará os 50 por cento num universo de 6500 professores. No primeiro ciclo, há sete escolas fechadas.

Todavia, o funcionamento em determinados estabelecimentos de ensino, como a Escola Secundária Francisco Franco, praticamente parece não ter sido afectado.