Estepilha: será que a CMF inventou um novo acordo ortográfico?

Fotos: Rui Marote

Ninguém está livre de errar,  como é óbvio. Somos os primeiros a admiti-lo e também não estamos imunes aos pontapés na gramática. Mas nesta matéria de toponímia,  não resistimos a considerar a edilidade funchalense curiosamente inventiva,  ou então estranhamente distraída. Pela mão de quantas pessoas passa um letreiro desta dimensão,  com letras brancas em fundo negro? E sob quantos olhos as letras deste tamanho, circularam? E ninguém reparou?

Para concluir o caricato da situação,  os comerciantes da zona asseveram ter alertado,  aquando da colocação desta placa na manhã de hoje,  assinalando a artéria nas imediações do Largo do Chafariz,  do erro bem patente. Mas o funcionário terá feito orelhas moucas: a ordem é para afixar, e pronto. Está afixado.

Enfim. Novos tempos da linguística. Apetece dizer que “vehlos são os trapos”…