Jardim satisfeito com discurso de Calado e não descarta AD ou Bloco Central para vencer 2019

Jardim acha que há condições para vencer 2019.

Alberto João Jardim saiu da Assembleia, após a posse do novo governo, satisfeito com o discurso de Pedro Calado, sobretudo com a postura reivindicativa do vice-presidente perante o Governo da República. Contra uma política nacional assistencialista, Jardim critica duramente essa governação nacional do país a “viver de esmola” com um governo nacional que não tem visão estrutural.

Quanto à remodelação do governo, não concorda com a junção das Finanças e Economia, com Pedro Calado, porque são duas pastas pesadas e implica uma evidente “sobrecarga”. Mas, acrescentou, “vamos ver o que vai dar”.

Jardim acha que há todas as condições para o PSD vencer as eleições em 2019 e é preciso “trabalhar já”. “É possível ganhar 2019 até porque se formos a ver o cômputo da Região, o PS, num dos círculos onde ganhou, ganhou bem, mas fora dos seus círculos foi um desastre total. O que é preciso é não se contentar em ganhar e continuar a lutar pela maioria absoluta”.

Quanto a alianças PSD-CDS, Jardim diz ser a pessoa menos indicada para falar sobre o assunto, porque nunca as fez. Mas abre a porta a esse cenário: Sou militante do PSD. Agora não gostaria de ver a Madeira com os JPP e Blocos de Esquerda e outros radicalismos pequeno-burgueses de fachada socialista no governo da Madeira. AD? É uma questão a ver depois. Tanto pode ser AD como Bloco Central”.