Pedro Ramos leva “pressão” do novo Hospital ao ministro e via verde do medicamento deverá ser assinada até final do ano

pedro ramos
O secretário regional da Saúde encontra-se amanhã com o ministro do setor e vai colocar “pressão” para acelerar o processo do novo hospital da Madeira.

O secretário regional de Saúde quer acelerar o processo do novo Hospital da Madeira e é isso mesmo que amanhã vai fazer sentir ao ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, com quem tem encontro agendado no âmbito de uma deslocação de três dias à capital para abordar questões relevantes para o setor na Madeira. Quer sugerir “pressão” ao ministro no assunto hospital para que o dossier tenha andamento e o grupo de trabalho acelere a reunião.

O outro assunto para levar ao ministro, como refere, é o pedido de desconto de 10% no processo de aquisição de moléculas por parte da Madeira, no sentido de fazer face a um problema que está a preocupar as entidades de Saúde, hoje.

Nesta deslocação de três dias a Lisboa, Pedro Ramos manteve ainda contactos com a Associação de Farmácias, nomeadamente abordando a via verde do medicamento, prevendo-se a criação de grupo de literacia e segurança no medicamento.

Hoje de manhã, o governante reuniu com o INFARMED, analisando a criação da via verde do medicamento, que uma vez concretizada permite evitar que se registem faltas de medicamentos mais usados na Região. “O protocolo está pronto, vai para a análise e deverá ser assinado na Madeira até final do corrente ano. Outro assunto teve a ver com a farmacovigilância e é com agrado que vemos desbloqueada a verba para a candidatura do Serviço Regional de Saúde à criação do respetivo centro”.

Na quarta-feira à tarde, Pedro Ramos reuniu-se com responsáveis da Portugal Telecom, a  operadora que municia todo o equipamento informático para funcionamento dos serviços partilhados do Ministério da Saúde, “no sentido da transformação digital que queremos implementar, a partir de 2018 no Serviço Regional de Saúde. Visitámos as instalações do Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde e pudemos constatar a forma como o utente tem uma acessibilidade aumentada em relação ao serviço de Saúde. Trata-se de uma realidade que queremos adaptar à Região para dar oportunidade aos utentes da Região de terem acesso a este sistema”.