“Cobardia”, “Golpe baixo”, “Rasteira”.
Estas as palavras utilizadas pelo atual líder do PS-Madeira, Carlos Pereira para qualificar as movimentações entre Emanuel Câmara e Paulo Cafôfo para “tomar de assalto” o partido e o poder em 2019.
Numa nota do dia hoje publicada, Carlos Pereira revela que “há momentos na vida em que o sentido de responsabilidade e a maturidade são determinantes para conseguirmos ser grandes”.
Atitude que não observa no anúncio hoje feito pelo JM de que Emanuel Câmara será candidato a líder do PS-M para, eventualmente, abrir a porta da Quinta Vigia a Paulo Cafôfo.
“A Madeira precisa de gente grande e de homens e mulheres com a coragem e a humildade de cumprirem o seu papel. De mulheres e homens que dão a cara pela luta, que mostram ao que vêm e não fazem da luta um acto de cobardia ou um golpe baixo que rasteira todas as premissas das organizações”, diz.
Recorde-se que o congresso do PS-M ainda não está marcado mas deverá acontecer lá para janeiro de 2018.
Ao que tudo indica, como no atletismo, haverá uma ‘lebre’ para que outro tente chegar à meta. A troco de quê é o que questionam alguns socialistas que não se revêem em “negociatas” e “traficâncias” políticas.
Até porque, quando o PSD e o Governo Regional dão sinais de fragilidades, o PS-Madeira -ou algumas das suas fações- dá também “tiros nos pés” revelando desunião, timing político desastroso e trunfos ao adversário.